quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Nova era!


O mundo vivencia um dos periodos que atravessam as mais profundas transformações, reflexo de uma mudança cultural no homem, fruto da globalização e de concepções que estão perdendo força, que são vítimas do fácil acesso à informação e da necessidade de uma nova ideologia baseada na proteção de valores que estavam sendo esquecidos diante de um capitalismo extremo que não vê barreiras para impôr o seu mecanismo incisivo e destruidor. O sistema vinculante não privilegia o homem enquanto ser social, mas sim o lucro como fonte de poder, que manuseia a sociedade em busca de um ideal que corrompe, maltrata, deixando quase sempre marcas irreversíveis.

A destruição da natureza, a morte impiedosa de animais, a Aids, a miséria, o crime, projetos atômicos que colocam em risco a nossa própria espécie, as guerras, a exploração trabalhista, o aquecimento global. Estes constituem alguns dos reflexos da selvageria humana, que parece ser inerente mas que está atingindo o seu grau máximo de solidez, disposta a qualquer coisa para se favorecer, e sem que perceba vai se auto destruindo através de seus próprios mecanismos.

"Eu vejo um novo começo de era"

As transformações são visiveis, a sociedade sente que é preciso a ascenção de novos modelos políticos, a prova é a entrada maciça de governantes populistas, governantes que lutem pelas causas até então esquecidas, pessoas que se sensibilizem com a esperança de um povo marginalizado e que vejam acima de tudo que os indivíduos precisam ser mais humanitários e menos monetários.

Em 2009 vemos uma das provas concretas dessa linha de pensamento, Barack Obama, homem negro, de uma família de classe média assume a presidência do país de maior poderil econômico, Os Estados Unidos da América, se tornando um simbolo desta nova fase. As pessoas veêm esperança mesmo sabendo que os setores influentes da população vão exercer fortes pressões para não perder seus privilégios. A grande questão está relacionada ao posicionamento de Obama, pois se ele fizer o que realemente proclama, ele pode iniciar um conflito ideológico, resta saber se ele vai se render as causas socias, ou a influência de camadas gananciosas e politizadas.

Muitas vezes o mundo parece uma causa sem solução, o melhor é acreditar e perceber que a mudança de comportamento é transformadora não esperando que parta apenas dos que participam ativamente do poder, dos que estão nos representando, a mudança é pra já, é dentro de nós.