quarta-feira, 30 de julho de 2008

"Meu amigo, seu João"

Ainda me lembro de todas as coisas, de todas as frases, de todas as histórias, de todos os conselhos. A tua barba branca, teu cabelo grisalho sempre bem penteado e o seu olhar forte, seguro e profundo, que nos diziam tantas coisas sendo possível decifrar seu pensamento em milésimos de segundos.
Jeito de homem do mato, elegância de moço da cidade, um quanto tanta matuto um outro tanto galanteador, as mãos calejadas mas a lábia de “doutor”, mas acima de tudo o amigo, o João, meu avô;
Me perco perdido no tempo no teu orgulho, na tua maneira serena de papear, no teu sorriso manso e aquele jeito cativante de nos fazer sentir bem até naqueles momentos em que parece tudo está desabando.
Me lembro quando aprendi a andar de bicicleta, quando peguei o primeiro ônibus , quando aprendi a entender que o que fica na vida são nossas atitudes.
“João faz tudo”, você faz falta, você fez e se foi como muitos queriam ir, com a alma pura.

“Você pode crê vou te encontrar e onde estiver eu sempre vou estar, contigo ó meu amigo, ó meu amigo.."



terça-feira, 29 de julho de 2008

Alto custo.


Diante da intransigência dos inúteis,das mazelas de uma sociedade corrompida, exposta a valores basicamente materiais,mentes brilhantes as nossas não?
Porque você aceita ser patético, no mínimo omisso diante da catástrofe política que corre diante dos olhos da humanidade, como corre, feito um rio qualquer sujo;
Pelas nossas mãos e que desaba numa imensa cachoeira.
Será que vamos desabar?
Será que sou sujo?
Crueldade é pensar que nada acontece,é pensar que o próximo vai fazer por você,
É pensar que simplesmente tudo tem um fim.
Será que tudo tem um fim?
Há quem acredite que o amor pode ser para sempre, sempre, sem preço.
O homem tem preço, a fé tem preço.
Qual será o preço que vamos pagar por isso tudo?
Muitos já estão pagando, o meu apreço é por estes e por inúmeros outros que virão!