quarta-feira, 5 de maio de 2010

Pulsante.

Eis o coração, a grande matáfora dos sentimentos
Por mais involuntário que pareça ser, ele é verdadeiro, pulsante,
condizente com a realidade.
Ele mostra as vezes, o que parece esta escondido, não nele, mas em nossa cabeça.
Numa pulsação efêmera, a verdade pode vir a tona e fazer transparecer algo até
então inconcebível.
O coração não engana, é materialização de desejos, é mão que quer tocar, o corpo
que quer sentir.
A procura incessante pela felicidade, às vezes deixa marcas, que nem sempre se desmancham, o tempo nem sempre é remédio pra tudo.
Cabe conviver, e quando o novo surge, cabe acreditar.
É bom quando a cabeça vai longe outra vez, quando o coração bate forte, criando
uma nova marca, essa bem clara, azul, que encontra no nosso peito o acolhimento.
Agir com naturalidade, não tentar tornar simplesmente as coisas mais fáceis
Vê muitas vezes no coração, aquela floresta, cheia de armadilhas
Sempre pronta pra nos surpreender.