quarta-feira, 30 de julho de 2008

"Meu amigo, seu João"

Ainda me lembro de todas as coisas, de todas as frases, de todas as histórias, de todos os conselhos. A tua barba branca, teu cabelo grisalho sempre bem penteado e o seu olhar forte, seguro e profundo, que nos diziam tantas coisas sendo possível decifrar seu pensamento em milésimos de segundos.
Jeito de homem do mato, elegância de moço da cidade, um quanto tanta matuto um outro tanto galanteador, as mãos calejadas mas a lábia de “doutor”, mas acima de tudo o amigo, o João, meu avô;
Me perco perdido no tempo no teu orgulho, na tua maneira serena de papear, no teu sorriso manso e aquele jeito cativante de nos fazer sentir bem até naqueles momentos em que parece tudo está desabando.
Me lembro quando aprendi a andar de bicicleta, quando peguei o primeiro ônibus , quando aprendi a entender que o que fica na vida são nossas atitudes.
“João faz tudo”, você faz falta, você fez e se foi como muitos queriam ir, com a alma pura.

“Você pode crê vou te encontrar e onde estiver eu sempre vou estar, contigo ó meu amigo, ó meu amigo.."



Um comentário:

Thami Vieira disse...

Nossa, sinto muito por seu vô. O meu vovôzinho também se foi esse ano. Barra demais..

Gostei de seu blog Leo, escreva muito que comentarei sempre, de Reedley hahaha.

:)